domingo, 15 de agosto de 2010

Campanha antirrábica

Prefeitura de São Sebastião vacina três mil animais na primeira semana da campanha antirrábica

Foto: Luciano Vieira | PMSS
Cão é vacinado contra a raiva

A Prefeitura de São Sebastião já vacinou aproximadamente três mil animais, entre cães e gatos, nesta primeira semana da Campanha Antirrábica que se estenderá até o próximo dia 23.

O CCZ (Centro de Controle de Zoonose), órgão ligado à Sesau (Secretaria de Saúde), colocou à disposição da população sebastianense mais de 60 postos fixos de vacinação, os quais permanecem em funcionamento de segunda a sexta-feira das 8h às 17h.

De acordo com a chefe do CCZ, Wânia de Araújo Moreira, os moradores poderão levar seus bichinhos a partir dos três meses de idade; mesmo que as fêmeas estejam prenhas devem ser levadas aos postos para imunização.

A raiva é causada pelo Rhabdovirus que atinge o sistema nervoso do indivíduo contaminado e pode levar à morte se não diagnosticada em tempo hábil. Vale ressaltar que a doença é letal e transmissível ao homem por mordidas, arranhões e até mesmo por lambidas, atos que permitem o contato com a saliva de animais domésticos (cães e gatos) e silvestres (morcegos, macacos e raposas).

Sintomas

Entre os sintomas da raiva no animal estão a alteração de comportamento, agressividade, pupila dilatada, fotofobia (sensação de sensibilidade ou aversão a qualquer tipo de luz), mordidas no ar, falta de coordenação muscular, dificuldade de mastigar e engolir, patas de trás endurecidas e falta de apetite. Além disso, não tomam água. Entretanto, pelo fato de alguns sintomas serem confundidos com uma alteração qualquer no comportamento do bicho, é importante que diante de qualquer suspeita, o animal seja examinado por um veterinário, o qual poderá dar um diagnóstico preciso.

Já no homem, os primeiros sintomas são: febre, dor de cabeça e depressão nervosa; a partir daí a febre começa a aumentar e o paciente passa a ficar agitado e agressivo, tem espasmos dolorosos e dificuldades para engolir e respirar. Esse quadro evolui até a sua morte.

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