Administração executa recuperação de ponte em Juquehy
São Sebastião, sexta-feira, 11 de março de 2011
A Administração Municipal, por meio da Seadre (Secretaria das Administrações Regionais), executa a recuperação da ponte de madeira situada no bairro de Juquehy, na Costa Sul do município.
A travessia ficou comprometida, estruturalmente, depois das constantes e fortes chuvas que caíram recentemente na região e aumentaram o volume de água do rio.
De acordo com a Regional Juquehy, responsável pela obra, as longarinas apodreceram e os parafusos que prendem as passarelas estavam enferrujados e quebrados, uma situação que surge devido à ação do tempo e que oferece perigo aos usuários.
Com quase 70 metros de comprimento e capacidade de até 15 toneladas, a ponte interliga a principal avenida do bairro, a Mãe Bernarda, com a rodovia Dr. Manoel Hipólito do Rego (Rio-Santos).
Enquanto o serviço estiver em andamento, o tráfego no local ficará impedido para todos os veículos automotores. Apenas os pedestres podem se deslocar de um lado para outro após o fim do expediente diário dos servidores municipais.
Para a realização da obra, a Seadre adquiriu 12 eucaliptos com sete metros de comprimento e 35 cm de diâmetro, além de 40 vigas de 10x20 cm, com 4,5 metros de comprimento, tábuas de 30 cm destinadas à passarela de pedestres e 35 pranchas de 6x30 cm, com 4 metros de comprimento.
A recuperação consiste na colocação de estacas no leito do rio, pregação das madeiras nos respectivos lugares, troca de todo o tablado – local por onde circulam os veículos, motociclistas e pedestres, dentre outros.
O serviço ainda não foi concluído pelo fato da maré ficar alta a maior parte do tempo. Tal situação dificulta a agilidade dos funcionários e coloca em risco a integridade física dos mesmos.
A previsão de conclusão e liberação do tráfego de veículos é para a próxima quarta-feira 16, caso não volte a chover forte.
Em março de 2010, a ponte sofreu danos em um trecho de aproximadamente 12 metros. Um temporal caiu na ocasião e fez com que vários troncos de árvores ficassem encalhados nos esteios de sustentação do equipamento. Três escoras não agüentaram a correnteza e a pressão do alto volume de água e derrubadas foram levadas para o mar.
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